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Nós Fomos, mais uma vez!

Sem as presenças esperadas de Sony e Microsoft, a feira precisou se reinventar. A concorrência, da Gamescom também é uma clara pedra no sapato.

A Brasil Game Show 2024 foi especial. Não por ter batido recordes, nem por ter todas as gigantes do mercado — mas por ter provado que sabe se reinventar quando precisa. Entre 9 e 13 de outubro, a maior feira de games da América Latina completou 15 anos reunindo lançamentos, nostalgia e, claro, aquele clima de comunidade que só a BGS tem.

Reinado da Nintendo… Quem diria…

Já na entrada, dava para sentir a energia distinta. Com um estande temático digno de parque de diversões, a Nintendo virou a publicidade de lado: The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom, Super Mario Party Jamboree e clássicos do Switch dominaram a experiência, enquanto bandeirinhas, adesivos e bolsas tornaram-se troféus rápidos para quem estava na fila. A equipe, sempre simpática, reforçou a sensação de festa. Era claro que a Nintendo reina absoluta na BGS, parece estar a vontade no evento e, em certos momentos, o evento parece ser dela. O público nota cada vez mais a presença da Big N e a ausência das outras gigantes. Azar das outras… A feira fica cada ano mais em tons vermelhos e cada vez menos azul ou verde.

Reinado da Nintendo… Quem diria…

Com mais espaço, outras marcas itambpem brilharam:

  • Sega apostou na nostalgia com Sonic X Shadow Generations, Metaphor: ReFantazio, Two Point Museum e Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii, num belíssimo estande como de costume.
  • Blizzard trouxe Diablo IV: Vessel of Hatred à vida em um estande imersivo.
  • Arc System Works e SNK trouxeram Guilty Gear -Strive-, Hunter x Hunter: Nen x Impact e Fatal Fury: City of the Wolves.
  • Samsung e seu estande high-tech: sendo o maior do evento, mesclou Valorant, EA FC 25, Fall Guys, Dragon Ball: Sparking! ZERO e Lies of P.

E como fica?

Sem as grandes cabeças da indústria, a feira poderia ter perdido fôlego. A concorrência da Gamescom ja mostrou que vai tomar empresas, eventos e até visitantes mas a BGS 2024 mostrou audácia: trocou nomes por experiências. Criou, ok, “criou” é uma palavra horrível para uma feira que acontece há 15 anos, diria então que fortaleceu sua identidade própria. E provou que, quando precisa virar o jogo (e eu adoro esses trocadilhos com “jogo” que o marketing faz) ainda sabe como emocionar entreter e principalmente se conectar com a público.

A BGS segue relevante e tanto ela quanto a Gamescom precisam saber que devem trabalhar juntas para que ambas cresçam com a concorrência e que tornem o Brasil um polo cada vez mais relevante para os games, gamers publishers e desenvolvedoras.

Bondcast

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