Como fã de James Bond, uma das coisas que mais me fascinam os equipamentos especiais utilizados pelo agente duplo 0 em sua missões. Apresentados desde o início da franquia, estes aparatos tecnológicos auxiliam nosso herói favorito a salvar a própria vida, tirando-o das piores situações.
A frase que dá título a este texto, imortalizada pelo carismático ator Desmond Llewelyn, era dita em reprimenda ao agente 007 por nunca prestar atenção ou, levar a sério as explicações do Agente Q sobre como funcionam os aparelhos inventados pelo Q Branch.
Os gadgets (que em inglês significa bugiganga ou geringonça) como são chamados, constituem um dos elementos mais constantes em toda a franquia, o que faz que, assim como eu atraia a atenção de muitos outros fãs, principalmente nestes tempos de cultura geek e gadgets da vida real.
Desde 007 Contra Dr. No (Dr. No, UK) de 1962, James Bond vem mantendo-se na vanguarda da tecnologia através dos “brinquedinhos” utilizados por ele em missão. Neste filme em questão ele faz uso de um Contador Gayger, um aparelho medidor de radiação que, apesar de não ser produzido pelo IM6, ainda era pouco comum na época. Com o passar dos anos os gadgets evoluíram e aumentaram sua importância, principalmente durante os anos 70 quando Roger Moore esteve no papel.
Alguns dos mais icônicos em minha opinião são: a maleta de Moscou contra 007 (From Russia with Love, UK, 1963), o mini-avião de 007 contra Octopussy (Octopussy, UK, 1983) e o celular que controlava a BMW de 007 o Amanhã Nunca Morre (Tomorrow Never Dies, UK, 1997), mas sem dúvida os mais marcantes são os relógios, presentes em vários filmes e o Aston Martin DB5 de 007 contra Goldfinger (Goldfinger, UK, 1964).
Tão importante quanto os gadgets é seu criador. A interpretação do ator Desmond Llewelyn guiada pelo diretor Guy Hamilton em 007 contra Goldfinger definiu a relação entre Bond e o chefe da Q Branch, departamento encarregado de inventar e testar os equipamentos.
Ranzinza, porém carismático, o personagem tornou-se um dos favoritos dos fãs, aparecendo em 19 dos 24 filmes. O recordista de atuações é o próprio Llewelyn, que aparece em 17 filmes, sendo sua última aparição em 007 O Mundo Não é o Bastante (The World IS Not Enough, UK, 1999), quando foi substituído por seu auxiliar “R”, interpretado pelo ator John Clease que viria a ser Q ou Quarel Master no filme seguinte 007 Um Novo Dia para Morrer (Die Another Day, UK, 2002). Além destes o ator Peter Burton interpretou o Major Boothroyd em 007 Contra o Satânico Dr.No, personagem que no filme seguinte se tornaria Q.
Depois de 2002 tivemos um hiato de dez anos(!!!) no qual foram lançados dois filmes, 007 Cassino Royale (Casino Royale, UK, 2006) e 007 Quantun of Solace (Quantun of Solace, UK, 2009), nos quais o personagem Q não existe. Este fato deixou muitos fãs frustrados, pois muitos acreditavam que o ator John Clease deveria retornar ao papel, contudo recentemente o ator Ben Whishaw assumiu o jaleco branco em 007 Operação Skyfall (Skyfall, UK, 2012), em uma versão mais “moderninha” do personagem Q, mas que, assim como seus antecessores, não se deixa intimidar pelo charme do agente 00. A boa notícia é que, agora em 2015, ele retornará em 007 Contra Spectre (Spectre, UK, 2015), com a esperança deste que vos escreve de que traga junto consigo alguns novos gadgets que, com certeza, são um dos grandes charmes da franquia.
Por: Lucian Novo
Lu parabéns pela matéria. Gosto mto do Q, especialmente do Desmond Llewelyn. Bem q poderia ter um BC especial sobre o Major Bothroyd , nosso querido Q. Bjs
boooa ideia!
Boa Tarde Lucian! Ótima Matéria! Sem dúvida alguma, Major Boothroyd ou Agente Q é um personagem essencial para tornar Bond no que ele é! Bond tende a ser o “molecão” de sempre mas conta com a ajuda de Q para dar aquele puxão de orelha junto com o M ! rs Parabéns pela matéria! Abraços.