Homem-Aranha: De volta ao lar é o mais novo filme da Marvel Studios e marca o retorno dos direitos cinematográficos do personagem ao lado da Sony. O título do longa, além de uma brincadeira com a situação burocrática, é também uma referência ao título de uma história bem conhecida dos quadrinhos.
Todos já sabemos a origem do personagem, mostrada duas vezes pela Sony em Homem-Aranha (2002), dirigido por Sam Raimi e estrelado por Tobey Maguire (o favorito deste que vos escreve), e também em O Espetacular Homem-Aranha (2012), que é um reboot (blargh!) dirigido por Mark Webb e protagonizado por Andrew Garfield (o Peter Parker descolado para alguns), portanto, acertada a decisão de não se contar essa história mais uma vez (se salvou, Tio Ben!).
O Homem-Aranha deste ano trata-se do mesmo que apareceu em Capitão América: Guerra Civil (2016), ou seja, inserido no mesmo universo cinematográfico dos Vingadores, Guardiões da Galáxia e Doutor Estranho, e apesar de não ser um filme de origem, vemos aqui o jovem Peter tentando provar seu valor. Mas também é aqui que o filme desagrada este reles mortal que vos escreve! A motivação de Parker neste filme nada tem a ver com o heroísmo altruísta e jovial de outrora, parecendo mais algo para impressionar o “patrão”, Tony Stark.
Aliás, a participação do Robert Downey Jr nesse filme é enfadonha, como na maioria dos outros filmes, mas há quem goste disso, pois o personagem foi criado assim (sem juízo de valores, galera, não me apedrejem). Se por um lado é acertada a ideia de mostrar um garoto de 15 anos, na época do colégio (o que gera um humor bem bacana), com todas as aflições e receios da idade, erra-se ao mostrar um Homem-Aranha tão frágil e bobo em alguns momentos e tão dependente do Homem de Ferro.
O conflito se apresenta de maneira tão bobinha que quando temos a grande transformação do herói definitivamente em HOMEM-ARANHA (uma cena tirada dos quadrinhos desenhados por Steve Ditko e roteirizados por Stan Lee nos anos 60) a cena não funciona da forma que deveria. Agora, pontos de se tirar o chapéu: trilha sonora (com acordes do tema clássico do personagem) que chega a arrepiar; o vilão vivido por Michael Keaton, o Abutre (o cara já foi o Birdman e agora o Abutre, referência??) é sensacional, principalmente porque a origem dele é mostrada em uma cena curta antes do logo da Marvel Studios aparecer. Aliás, o vilão é um dos pontos altos do filme, com uma motivação convincente para esse universo criado pela Marvel de maneira coesa.
Enfim, posso estar sendo injusto em pegar pesado em alguns pontos que me desagradam no filme, mas o fato é: o filme foi criado para crianças e adolescentes (mesma idade que este interlocutor tinha ao ver a versão do Tobey Maguire) e não há nada de errado com isso. Claramente eu, com 31 anos nas costas e chato demais, não sou o público alvo, apesar de amar super heróis e, principalmente, o amigão da vizinhança.
Também fica clara a coragem que a Marvel teve de fazer um filme muito simples e sem pretensão maior, já que ela própria sabe que a primeira trilogia feita pela Sony é praticamente imbatível, cinematograficamente falando. Mas afinal, Homem-Aranha: De volta ao lar vale a pena? Se você gosta de filmes despretensiosos, leves, do tipo Sessão da Tarde (e não há demérito nenhum nisso), vale muito a pena. Essa, sem dúvida, é a melhor época para ser um nerd! Desfrutem!
Por: Thiago Ubaldo
A historia está bem estruturada, o final é o melhor. Laura Harrier esta impecável no filme. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto. Além, acho que a sua participação neste filme de ação realmente ajudou ao desenvolvimento da história. O filme tem uma grande historia e acho que o papel que ele interpreta caiu como uma luva, sem dúvida vou ver este filme novamente. Eu vi que seu próximo projeto, Fahrenheit 451 será lançado em breve. Acho que será ótimo! Adoro ler livros, cada um é diferente na narrativa e nos personagens, é bom que cada vez mais diretores e atores se aventurem a realizar filmes baseados em livros. Acho que Fahrenheit 451 sera excelente! Se tornou em uma das minhas histórias preferidas desde que li o livro, quando soube que seria adaptado a um filme, fiquei na dúvida se eu a desfrutaria tanto como na versão impressa. Acabo de ver o trailer da adaptação do livro, na verdade parece muito boa, li o livro faz um tempo, mas acho que terei que ler novamente, para não perder nenhum detalhe. Sera um dos melhores filmes de ficção cientifica acho que é uma boa idéia fazer este tipo de adaptações cinematográficas.