A Brasil Game Show, maior feira de games da américa latina (e a maior do mundo em nossos corações) , terminou, e nós fomos, é claro!
O Bondcast e a BGS, mantém essa parceria desde 2015, uma parceria que nos orgulha demais… Cobrir o evento e encontrar grandes marcas e influenciadores pelos corredores é uma experiência Super Mega (sim, usei essas palavras intencionalmente…) divertida.
Este ano a feira deixou uma marca no meu coração que nenhum outro evento jamais irá tirar. Foi a primeira feira que minha filhinha participou. Vou aproveitar para contar este lado da experiência, que muda totalmente a forma de viver o game.
O elefante na sala
Não dá para começar a falar da BGS deste ano sem falar o óbvio, então vamos de uma vez por todas tirar o elefante da sala: O que aconteceu com Sony e Microsoft, que de surpresa retiraram estandes da feira, sendo a Microsoft pelo segundo ano seguido?
A resposta esta longe de ser simples, ou sequer de ser respondida.
Tanto Sony quanto Microsoft quanto a organização da BGS pareceram patinar em exlpicar o ocorrido. Todos disseram que foi estratégia, todos disseram que foi em comum acordo, todos disseram que não há problemas nem ônus às 3 partes… Fato é que ninguém, absolutamente ninguém sai ganhando com a decisão, mas certamente a BGS e nós, os visitantes, somos os maiores prejudicados com essa “estratégia” e, convenhamos, nem Sony, nem Microsoft são conhecidas por serem grandes estrategistas.
Se alguem saiu na vantagem, talvez tenha sido a Nintendo, que repetiu 2022 e fez o melhor e mais acesível estande do evento. Brindes, estações, poucas filas e funcionários MUITO educados aproximam cada dia mais a Nintendo do brasileiro.
Pai gamer
Como disse, este foi e pra sempre será o primeiro evento da pequena Anne. com pouco menos de 6 meses, a pequenina adentrou a BGS no que seria para nós, os pais, uma das memórias mais divertidas do mundo e para ela uma memória queseria apagada alguns segundos depois de sair do evento…rs
E, vou dizer, que experiência incrível! Primeiro porque é super divertido ver a neném interagindo com luzes, cores e sons novos que tanto fazem parte da vida do pai… Passamos por fliperamas onde, sem coordenação nenhuma, ela apertava os primeiros botões, por estandes onde ela pode tirar fotos com Marios, Bowsers, Aloys e Alices e vê-la brincando com seu primeiro Kirby que ja fez o pai tão feliz por tantos jogos é incrível.
E aqui fica meu maior elogio a feira. Como disse, há quase 10 anos acompanhamos a feira e pela primeira vez fui ao Fraldário… Ninguém parece se importar com isso, eu mesmo nunca me importei com isso e, apesar de só ter um, o fraldário (que era gerido por uma empresa terceirizada, não me façam lembrar qual, minha memória não é tão boa assim) era ótimo! estrutura muito boa, funcionárias para te ajudar e até Kits de brinde para salvar algumas vidas, com fraldas (caso as suas tenham acabado) e lencinhos humidecidos…
Parece pouco, parece bobagem… Mas não é. E esta vista do evento que nunca tive só me fez repeitá-lo ainda mais.
E para 2024?
A BGS está longe de ser o evento dos sonhos, e as ausências das maiores cias de games da industria só colocam em cheque a sua relevância.
Se virar nos 30 sem Sony e Microsoft vai ser tenso, mas cabe a eles, à nintendo e aos diferenciais, virarem o jogo (taí, bom lema pra 2024). como disse ano passado, foquem em vendas, talvez em Retrô já que a Retrocon vem forte nos últimos anos. Sabemos que mostrar novidades, trazer exclusividades e até a esfera indie brasileira é complicada.
Mas o fato é: A cada ano que passa, há um pequeno pedaço da BGS que se torna meu favorito e aos poucos ela vai ganhando meu coração.
Nenhum evento jamais poderá reivindicar o posto de primeiro evento da pequena Anne, por isso, agradeço e parabenizo a BGS. Se depender de mim, vocês ganharam uma nova geração de visitantes.