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Nós Fomos – BGS 2022: De Volta ao Jogo

Brasil Game Show, maior feira de games da américa latina (e a maior do mundo em nossos corações) , terminou, e nós fomos, é claro! 

O Bondcast e a BGS, mantém essa parceria desde 2015, uma parceria que nos orgulha demais… Cobrir o evento e encontrar grandes marcas e influenciadores pelos corredores é uma experiência Super Mega (sim, usei essas palavras intencionalmente…) divertida. Há anos procuramos itens, notícias e qualquer vínculo que nos traga à 007… e até agora, 100% de aproveitamento

Vou dizer que 2022 foi dos mais complicados, já que os pinballs não estavam disponíveis como em outros anos. Em 2016, 2017 e 2018 encontramos o raro Pinball de Goldeneye 007, em 2019 e 2022, só se pode encontrar algumas cópias de Goldeneye para N64 sendo vendidas aqui ou ali…

O que tinha para fazer?

Desde o início da pandemia em 2020, a BGS era online, logo, essa edição marca um retorno importante ao presencial. A BGS está há alguns bons anos no Expo Center Norte, local que cresci na zona norte de São Paulo. Via-se muita gente feliz por estar de volta… mas existe algo muito sério que precisa ser cuidado pela Organização do evento… volto a esse ponto logo logo…

A BGS de 22 estava significativamente “menor” que a versão 19. Digo isso pois ficou bem claro que a insegurança de ter ou não ter o evento deve ter atrapalhado em muito a negociação de grandes estandes, com a perda significativa da Microsoft aos 45 do segundo tempo.

Quando ouvi esta notícia pensei “meu Deus, a Sony vai arrebentar esse ano”, ledo engano… Não é culpa nenhuma da organização da BGS, mas foi tenso ver o estande da Playstation esse ano… Com as pessoas ansiosíssimas para testar o PS5 o que se viu foram poucos aparelhos (tanto do PS5 quanto do PS4) aglomerados em um pequeno espaço, com filas ENORMES e nada de muito interessante para se jogar. O espaço que seria destinado a Microsoft ficou um enorme vazio com banners e totens da Playstation e seus games… sem nenhum sentido de estar ali.

A Sony não vendeu games, não vendeu consoles, não vendeu periféricos, não vendeu controles, (como em outras edições. Lembro de pegar um par de controles em uma outra edição numa promoção maravilhosa do próprio estande da Sony) e este ano se resumiu a vender camisetas e canecas de certo mal gosto.

Ponto positivo para o retorno da Nintendo que fez um estande bonito, interessante e pasmem, quase sem filas! A Nintendo não tinha nenhum grande lançamento para mostrar, mas sei também que nem todo brasileiro tem um switch, então só de proporcionar a experiência de jogar, com certeza deve guinar as vendas do híbrido aqui no Brasil. Faltou também a venda de produtos, mas aqui vou dar um desconto, afinal, a Nintendo acaba de voltar ao Brasil.

Para você que vai a uma BGS em anos futuros, tenha isso em mente: Nenhuma grande empresa vende seus consoles, games e periféricos lá. Isso fica a cargo de pequenas lojas em pequenos estandes… o que pra mim não faz o menor sentido. Dever-se-ia (gostou? Mesóclise) fomentar que as grandes marcas levem e vendam seus produtos e que os pequenos comerciantes também o façam… gerando uma concorrência bacana entre eles e barateando os preços dos produtos na feira… assim a BGS seria não só uma feira de exibição, como as vezes parece ser (na verdade o Show está no nome né!? Será que sou eu que tenho expectativas erradas sobre o evento?).

Quero chamar a atenção para a Capcom que levou o recém lançado Street Fighter VI e se deu bem… em um estante pequeno conseguiu chamar bem a atenção e aglomerou uma parte do salão que nunca vi cheia… mandaram super bem.

Agora, pra você que curte PC Gaming, aí sim há alguma vantagem.

Cadeiras, mouses, teclados, computadores inteiros nos estandes da Warrior, Multi, Red Dragon, Logitech, HyperX, C3 Tech… os nomes são vários, e os produtos, também…

O que esperar para 2023?

Vou ser bem sincero, Se a BGS puder ser presencial como em 2022 e essa pandemia tenha de fato acabado, ou algo muito próximo disso, já será ótimo.

Mas falando de evento, duas coisas precisam mudar.

Uma eu já citei antes, que é o fato das grandes marcas (estou falando com vocês Nintendo, Sony e Microsoft) precisam vender seus produtos, aparelhos, consoles e periféricos… quero passar o ano juntando meu dinheiro e falando pra todo mundo “vou comprar meu videogame novo na BGS, os preços lá são incríveis…” o que não é uma realidade hoje. Já que os preços são inflacionados e ainda há o “ônus” de pagar pelo ingresso.

E o outro ponto é aquele que disse que voltaria a tocar no assunto…

A gripe da BGS. É impressionante. Já virou meme entre os visitantes. Desde 2016, quando pisei pela primeira vez na BGS, esse tema já era uma piada interna que eu não entendia… Saí de lá gripado. O mesmo se repetiu em todos os anos que participei da BGS, mas em 2022 foi um tanto assustador, afinal, a gripe poderia ser COVID e por aí vai… Pra variar, saí gripado da edição 22, nada grave, e não é covid mas é algo que deve ser levado em consideração…

Parece piada né?!… não é.

Se você vai pra BGS em 2023, fortaleça seu sistema imunológico e, de preferência, tome a vacina da gripe… E aproveite!

Bondcast

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